jueves, 19 de noviembre de 2009

GEYSE ARRUDA - PORTUGUES.


O que passou com a jovem Geyse Arruda, na Universidade de Sao Paulo, Brasil, por causa de um vestido curto, deu a volta ao mundo. Vivo na Europa e a notícia aqui "salpicou" em todos os meios. E com razao. Uma estudante ser agredida, insultada e ameaçada de violaçao sexual dentro da própria Universidade é algo extremamente preocupante, porque se uma Universidade representa a elite intelectual de uma sociedade, o que esperar da grande "massa nao academica"?

Se essas mais de setecentas pessoas, incluindo os seguranças e o corpo docente da faculdade, vilipendiaram a estudante, representam uma parcela da sociedade, entao, "algo de podre há no seio dessa sociedade".

Isso deve ser objeto de estudo para sociólogos, psicólogos, filósofos, antropólogos e historiadores.

O grande paradoxo é saber se existe um pensamento de certos valores culturais e morais pré-determinados numa sociedade livre como a brasileira. E, por isso, a reaçao de hostilidade contra Geyse, por nao corresponder a esses valores de comportamento com o seu "libidinoso" vestido curto. Ou, por outro lado, se essa histeria coletiva reflete justamente o contrário. Isto é, a total decadencia moral e perda de valores básicos, como o respeito e senso comum e crítico.

Outro grande paradoxo é que vítima e agressores nao sao muçulmanos e o episódio nao aconteceu em nenhum país Islamico com rígidas e profundas leis ortodoxas até para se vestir, sobretudo, a mulher, com o Burka da vergonha e degradaçao.

Contradizendo Darwin, o mais provável é que tudo isso seja sintomas da "regressao das espécies", nao da evoluçao, como deve caminhar a humanidade. Será que os nossos ancestrais pré-históricos ou trogloditas agiriam assim? Tenho uma clara teoria sobre o comportamento humano de algumas espécies ou, melhor dizendo, sub-espécies; mas é assunto para o seguinte artigo.


*burka é o que estao usando as mulheres da foto.

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